quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


Queria escrever, JURO.
Normalmente nestes momentos é que vem a inspiração de falar alguma coisa, os sentimentos, a confusão, as decisões, mas não, hoje não, hoje a única coisa que sinto é: passou
Tudo que eu penso é: passou
A palavra que domina o corpo é: passou, que merda, e não é que passou mesmo.
Sem lagrimas, sem dor, sem arrependimento, sem duvida nenhuma, passou.
Talvez por nunca ter existido, e eu mais uma vez me enganei achando que sentia.
A minha vida será sempre assim, criando sentimentos inspirados em outras pessoas, invejando um sentimento que alguém um dia me disse que tinha.
As vezes penso que já senti tudo, tudo que tinha pra sentir já foi entregue e jamais devolvido. Eu te dei meu coração uma vez, e ele continua sendo seu, porque ninguém mais teve.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Porque eu só preciso de pés livres, de mãos dadas, e de olhos bem abertos."
João Guimarães Rosa

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

"O problema são aquelas pessoas que se fazem de legais e no fundo não valem dez centavos. Não gosto de gente que pisa em cima dos outros ou tenta se dar bem aprontando todas. Por isso, me recolho. Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção."
"Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau-humor. Eu chorei porque vez ou outra ele ainda bate na minha porta e eu o deixo entrar, e eu sei que isso é medo do tanto que você habita todos os lugares. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de cansaço profundo de sempre cansar de tudo e tudo sempre cansar de mim. (..) Eu chorei meu medo de submissão, o meu medo de vomitar, o meu medo de me mostrar pra você tanto, tanto, e não ter mais o que mostrar. Eu chorei minha infinidade de coisas e o medo de você não querer abrir os mais de um milhão de baús que existem escondidos na caixa cerrada que eu guardo embaixo do meu peito. Eu chorei meu fim e o medo do meu infinito. E eu teria chorado cinco anos se você não me dissesse que já era hora de parar. E eu chorei depois cinco anos escondida, porque eu não sei a hora de parar e não quero que ninguém me diga.”






Vai e volta!



Porque temos mania de tentar controlar as emoções e os sentimentos!

Então a menina sai de casa disposta a esquecer o que tem sentido, o que tem esperado e o que tem se passado com ela nas ultimas semanas.

Acredita que ao encontrar um “amor” antigo, tudo o que ela acha que está vivendo nos últimos tempos mudará, escolhas do botão foda-se.

Ela não é mais uma criança, e quando a chamo de menina, estou querendo ser agradável, algumas atitudes infantis fazem com que ela sempre seja a menina, a menina indecisa e que vê o mundo de uma forma única.

Planeja uma semana o que lhe ocorrerá. Incrível como na vida dela, muitas vezes é fácil e previsível a atitude das pessoas diante dela.

Prepara o bote e sai de casa de TPM, porque ela precisa resolver isso antes que isso tome conta da vida dela e ela tenha que lidar com algo que não é dela, não por completo, e ela odeia dividir.

Chega ao destino e aguarda, eis que ele surge.... lindo como sempre, encantador, bom papo e diz: Senti saudades, precisava falar com você....

Pronto!

Ela sabe que o sentimento não é recíproco, mas ao mesmo tempo, acredita que isso é questão de tempo.

Investe, e... consegue o que quer, ou, o que acreditava que queria.

Ele a trata bem, faz tudo aquilo que ela esperava dele.

Vão para casa juntos, dormem abraçados .... e ela mais uma vez pensa “Vai dar certo”

Eis que outro dia chega e ela abre os olhos (ela espera sempre não precisar mais abri-los).

Ele está lá, deitado ao seu lado, lhe da um beijo na cabeça e diz: Bom dia!

Plim, ela percebe que nada do que planejou deu certo.

Ela responde: Posso dormir mais um pouco?

Ele: Claro! E junta seu corpo ainda mais ao dela.

Agora ela continua de olhos fechados tentando não ver o obvio. Que o que ela sentia era só dela e que nenhuma atitude dela mudaria isso.

Ela levanta e eles saem pra comer.

Aiii, como ele a machuca com toda essa delicadeza.

Casa, TV abraço e cuidados.

A mãe dela ira dormir na casa dela e ela pede para que ele se vá e ele vai.

Embora, antes de ir diga: Muito bom matar as saudades. Ela sorri. Ele entra no elevador e a porta se fecha e ele não permite, volta e lhe dá um ultimo beijo e um abraço forte com a promessa de um novo contato e ela pensa: por favor, esqueça suas promessas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um recado.
Só.
E o dia ganha cor.
Você se lembra o que realmente importa.
Sai de dentro. Sua moradia.
E aos poucos sente a brisa da rua.
Assustada com a claridade.
Mais um monstro morto (obrigada por ter passado tanto tempo comigo)
Desculpe, não posso mais ficar, a pressa me aguarda.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pseudo-intelectualóides

Nada me irrita mais do que pessoas obcecadas em mostrar para os outros quanto o quanto são intelectualizadas.
Pessoas obcecadas em mostrar que entendem muito de um assunto ou outro. Tipo, sempre transformar a conversa em algo para mostrar que eu sei muito de política, cinema, religião, artes em geral.
Muitas vezes segregando pessoas por alguma característica física ou forma de vestir ou gosto musical...
Pra mim a pessoa pode sim entender de tudo isso, mais o principal das pessoas, a partir do momento que elas estão neste mundo e sabendo o quão podre o mundo é, por favor, se você puder olhar para o lado a sua informação poderia se basear em algo muito mais real.
Pessoas que não sabem o valor que tem as coisas. Comida, cama, móvel, geladeira, faxineira, café, carne, vinho, academia, circo, teatro, cinema.... (mas acham que sabem)
A vida é muito mais fácil quando se vê apenas a sua opinião e se julgar a mais certa das criaturas, ainda mais quando Deus esta no meio, e por dizer que ele não erra me faz rir, ao pensar no tamanho do erro que ele cometeu criando a humanidade.
Pessoas podres de sentimentos egocêntricos, reis da verdade com sua mesada e seu pouco o que pensar.
Cartões de credito ilimitado e grandes preocupações de quem sou ... desenvolvendo doenças próprias da “ELITE pensante” ou “CLASSE pensadora” na qual o grande problema na vida e do mundo está no próprio umbigo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


Vem segura minha mão, olha nos meus olhos, não sei se seremos bons juntos, mas seremos nós, seremos o que queremos ser.
Prometo aceitar você como você é, e tentar te fazer feliz.
Te respeitarei e te farei o (meu) possível para te fazer todo o bem que eu sei que existe, o bem que eu sei fazer, que não tem nada com o bem do mundo é o meu, que será nosso.
Não espere nada além do bem que eu posso te dar. Esse com certeza é o maior bem do mundo, o bem total de uma só pessoa.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pra que me gastar?

Eu fico em casa, prefiro, parece que a rua me gasta, as pessoas me gastam, os papos me enlouquecem ainda mais, e a loucura que quero e necessito ter é só a minha e de mais ninguém.
Antes de sair penso, “devo me jogar e me arriscar neste vazio de pessoas vazias nessa guerra a procura de um final diferente, ou devo continuar em casa, em baixo do meu edredom com meus livros, filmes e gatos para em vez de esvair, agregar???”
Ao final, a não ser que seja por alguém definitivamente especial, opto pelo edredom e em seguida penso: Ele também deve estar com seu edredom, e sendo assim, todas as pessoas interessantes (para mim ao menos) fariam essa mesma escolha, tornando cada vez mais difícil ter pessoas interessantes andando por ai!
É como eu digo a metade é muito pouco para mim, quero a laranja toda!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

“Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada ‘impulso vital’. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como ‘estou contente outra vez’. Ou simplesmente ‘continuo’, porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como ‘sempre’ ou ‘nunca’. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim – nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como ‘não resistirei’ por outras mais mansas, como ‘sei que vai passar’. Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente – e não importa – essa coisa que chamarás com cuidado, de ‘uma ausência’. E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás – aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.
Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis…”
- Caio Fernando Abreu
"Percebo que expectativas fazem a gente se frustrar. Eu queria não esperar nada, não planejar coisa alguma, não nutrir aquele sentimento de espera. Quem tem expectativa espera algo de alguém. E, frequentemente, a gente se decepciona e tem que enfiar a mágoa no lixo da cozinha, amarrar bem e colocar na frente de casa, para o lixeiro levar embora. Mas nem sempre o cheiro a lixo sai de dentro da gente. Fica estragado, feito coisa vencida. Expectativa é isso: alguma coisa que venceu por não ter sido usada. E a gente nada mais tem a fazer, a não ser acender um incenso, comprar um aromatizador de ambiente ou Bom Ar, para tentar amenizar aquele odor que dá náusea."

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

AMIGOS!


Desculpem-me todos pelas declarações que vem a seguir, mas elas são verdadeiras....
Eu amo muito vocês e se tem algo que dou valor é para os meus amigos.
Agora tenho alguns tópicos que acredito serem importantes sobre isso, sobre o que penso e sinto em relação a vocês:
- Eu não tenho mais 15 anos.
- Eu não tenho ciúmes de você.
- Você é responsável por suas escolhas.
- Se todos os seus amigos se afastarem de você provavelmente não é culpa deles e sim sua, você deve estar se afastando, mais é sempre mais fácil culpar os outros.
- Eu tenho sentimentos.
- Se você tiver uma diarréia verbal, você uma hora ou outra terá que arcar com as conseqüência, pois como diz o primeiro item, eu não tenho 15 anos.
- Eu faço uma pá de merda, mesmo, não espere mais de mim do que qualquer pessoa comum pode te dar.
- Se você me ligar as 2:30AM eu vou ate sua casa.
- Sim eu espero ser escutada também.
- Eu sou sincera, se você quer um amigo que vai concordar com tudo que você fala, eu não sou indicada.
- Eu sou realmente muito leal. MUITO.
- A noção do certo e errado esta dentro de cada um.
- Não me julgue, eu não vou te julgar.
- Eu não tenho que acreditar no que você acredita.
- Não tenho que estar sempre colado em você.
- Não sinto o que você sente.
- Não entendo as suas crises mais prometo que vou tentar te ajudar.
- Se você está comigo e tiver alguem contra você, estará automaticamente contra mim também.
- Eu não tenho boa memória, pergunto 15 x a mesma coisa, não que eu não me importe, tire isso pelo lado positivo, se você me contar um segredo eu também não espalharei, pelo simples fato que nem mesmo me lembrarei dele.
- Te respeito.
- Eu gosto de estar perto de todos vocês, e se as vezes eu não estou .... desculpe
- Eu sinto falta de vocês por perto (não sempre).
- E eu gostaria que nos meus 30 anos vocês estivessem bem perto de mim, pra me dar aquele apoio moral. #dicadodia

Bjos e fica bem, meu CARO amigo

Mentira - Brincadeira - Amor - Verdade






Eu entendo, agora eu entendo tudo! Porque eu não fiquei na ignorância burra do "amor", brincadeira e da mentira?
Sim, eu sabia que as coisas não eram perfeitas, contos de fadas não costumam acontecer freqüentemente em minha vida. Sou mais ligada aos anões, dragões, maças e alfinetes do que aos príncipes.
Pois é, mais também não precisava vir com uma voadora dupla no peito. A verdade dói uma vez só. mais dói pra caralho. eu prefiro assim.
Era uma brincadeira deliciosa, uma pimentinha, éramos um para o outro. Nos amávamos e nos feriamos com a mesma facilidade mais era verdade a brincadeira era de verdade, estávamos ali, de corpo alma e pensamentos, aproveitando daquela brincadeira tão deliciosa quanto perigosa.
Eu por alguns minutos me envolvi em mim mesma, em meus pensamentos e minhas crenças. Não queria avaliar, apenas sentir me entregar a um sentimento não cultivado. Eu era um cactos em flor.
Eu, mesmo com todas as situações adversas sobrevivia e acreditava em um sentimento porque as vezes eu JURO que pingava um pouco de água em mim. (devia ser cuspe)
O problema de saber a verdade em si, não é saber. Porque normalmente você já sabia. O problema é você pensar porque isso te magoou tanto sendo que você já sabia o que acontecia, sabia dos seus sentimentos e de quantos adornos você colocava nele, porque ele por si nunca foi bonito o suficiente.
Porque na hora que você entende o que está sentindo, racionaliza de alguma forma todo aquele monte de fumaça que estava dentro da sua mente você vê a ferida, e porque a ferida dói muito mais quando vemos que ela existe?
Quando você corta o dedo, dói, ai você fala um palavrão e pensa: Nossa doeu!
Ai você solta o dedo e vê que está aberto o corte e que sangra. Pronto. AGORA SIM TÁ DOENDO MUITO.
É mais ou menos como me sinto. Antes havia uma nuvem em meus olhos quando me cortei, eu apertei forte o corte, e ate xinguei mais estava tudo sob controle, até o momento que eu olhei pra ele e vi que ainda estava aberto, e que agora, como se fosse por força do meu pensamento ele sangrava.
Eu não deveria ter olhado, como a maioria das pessoas fazem e vivem bem... Passou...
Agora terei que ficar olhando para ele e cuidando dele ate fechar.
Costumo afogar os machucados. Mas prometo, este será diferente, não afogarei e não terei cicatrizes. A verdade sempre foi clara e não vale a pena ter marcas, não dessa vez.
E você mesmo sendo uma grande mentira sempre terá um bom lugar. Acho que pelo menos desta vez, eu gostei de me enganar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

De agora em diante ela decidiu... vai amar.
Vai amar ao ponto da exaustão, a ponto de sofrer, a ponto de chorar, se cortar e perder 15 kg.
Está secando, não sente mais nada nem por ela nem por ninguém.
Já tem um eleito e é pra ele que dedicará todo seu amor.
A louca vai sair da toca para amar....

in the dark

E ai mais um J. aparece na sua vida, e mais uma vez ele vem para acabar com sua paz.
A menina já descontrolada e descompensada toma um baque ao saber que tem alguém que a odeia explicitamente.
Olha para os lados ao caminhar. Não sai de casa a não ser para trabalhar.
E se sente só, só por não tem ninguém para olhar por ela. Não que ela não tenha ninguém, ela tem muitos, mas em meio a estes muitos ela continua se sentindo só, vulnerável em sua existência.
Sem palavras para descrever o que sente ela só sente e bebe para afogar os sentimentos já que os olhos se afogaram há muito.
Eis que em meio a sua bebedeira frágil, ela se depara com uma pessoa que há muito foi especial e se deixa levar.
A bebedeira passou o medo não.
A pessoa foi embora, os sentimentos de revolta contra atitudes mal tomadas continua.
Ela sabe que vai passar, mas até lá irá amargurar cada sentimento, não para se sentir mais oca, mas, para se sentir mais viva.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

"Se você quase sempre se apaixona por pessoas que te provocam, que esperam que você seja mesmo melhor do que é, que te beliscam o ego, que te torcem as certezas, que lançam fogo no lago calmo e azul da sua mente. Se você transa melhor com aquela pessoa que te irrita. Se você conversa melhor com aquela pessoa que pode discordar, se você vê mais beleza nas faíscas, nas fagulhas. Se você tem você como grande prioridade, ainda que estar apaixonado seja sua grande prioridade. Se você até tenta resolver o problema mas, por causa dos seus problemas, acaba complicando um pouco as coisas. Se você ri bastante mas também é um pouco deprê. E gosta de gente engraçada que também é um pouco deprê. Porque a graça real vem da tragédia que é estar vivo. Se você tem inveja de quem ama, apenas porque ama tanto que às vezes gostaria de viver dentro da pessoa. Ou só porque a inveja e o amor são coisas que nos acometem e não tem muito o que fazer. Se você tenta caminhar na corda bamba, mas vive esfolado, machucado e tonto, de tanto cair. Se você às vezes manipula e intimida e não deixa segura a pessoa amada, porque você é estragado de cabeça e de coração. Mas também abraça, pede desculpas e vomita tanta sinceridade que consegue ter charme e pureza nas maldades. Enfim, se você é errado e não serve pra alma gêmea de ninguém, talvez eu seja sua alma gêmea."

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"Eu sou o que sou, e pretendo ser exatamente isso."
O quarto de Jacob, Virginia Woolf.
"sinto que também há algo em mim que faz uma careta sem resignação, que algo em mim se crispa contra o nada, porque deus e destino e materialismo dialético são meros slogans que lançaram abraão e spengler e marx, não necessariamente para formar-nos, ou tranformar-nos ou conformar-nos, mas para fazer-nos esquecer as únicas metas razoáveis e obrigatórias, por exemplo, o suicídio ou a loucura. “
"tenho medo de não conseguir manter minhas idéias, meus pontos de vista, minhas escolhas. a minha cabeça é como um guarda que não permite que eu estacione em local algum. eu fico dando voltas e voltas no meu cérebro e quando encontro uma vaga para ocupar, o guarda diz: circulando, circulando. você está me entendendo? eu não tenho área de repouso. raramente desligo, e quando isso acontece, não dá nem tempo para o motor esfriar. "

“i am only responsible for my own heart. Only a fool would give out such a vital organ.”

“falar é completamente fácil,
quando se têm palavras em mente
que expressem sua opinião.

difícil é expressar por gestos e atitudes
o que realmente queremos dizer,
o quanto queremos dizer,
antes que a pessoa se vá.”

carlos drummond de andrade


Realidade ou não, sonho bom ou ruim, choro ou riso, não sei mais quando estou sã, não sei mais qual é a realidade das coisas. Tudo é passageiro e irrisório. Sentimentos não servem pra mais nada. A realidade é outra. A maldade é outra. Não sei mais que mundo vivo. O que realmente importa? Se eu me importo, importa?
Sentir-se bem não é estar bem, sentir-se bem é como um sonho. Logo você acorda.Acorda para o pesadelo da vida real.
Cresça pequena menininha, este é o mundo onde você vive.