quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Porque eu só preciso de pés livres, de mãos dadas, e de olhos bem abertos."
João Guimarães Rosa

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

"O problema são aquelas pessoas que se fazem de legais e no fundo não valem dez centavos. Não gosto de gente que pisa em cima dos outros ou tenta se dar bem aprontando todas. Por isso, me recolho. Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção."
"Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau-humor. Eu chorei porque vez ou outra ele ainda bate na minha porta e eu o deixo entrar, e eu sei que isso é medo do tanto que você habita todos os lugares. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de cansaço profundo de sempre cansar de tudo e tudo sempre cansar de mim. (..) Eu chorei meu medo de submissão, o meu medo de vomitar, o meu medo de me mostrar pra você tanto, tanto, e não ter mais o que mostrar. Eu chorei minha infinidade de coisas e o medo de você não querer abrir os mais de um milhão de baús que existem escondidos na caixa cerrada que eu guardo embaixo do meu peito. Eu chorei meu fim e o medo do meu infinito. E eu teria chorado cinco anos se você não me dissesse que já era hora de parar. E eu chorei depois cinco anos escondida, porque eu não sei a hora de parar e não quero que ninguém me diga.”






Vai e volta!



Porque temos mania de tentar controlar as emoções e os sentimentos!

Então a menina sai de casa disposta a esquecer o que tem sentido, o que tem esperado e o que tem se passado com ela nas ultimas semanas.

Acredita que ao encontrar um “amor” antigo, tudo o que ela acha que está vivendo nos últimos tempos mudará, escolhas do botão foda-se.

Ela não é mais uma criança, e quando a chamo de menina, estou querendo ser agradável, algumas atitudes infantis fazem com que ela sempre seja a menina, a menina indecisa e que vê o mundo de uma forma única.

Planeja uma semana o que lhe ocorrerá. Incrível como na vida dela, muitas vezes é fácil e previsível a atitude das pessoas diante dela.

Prepara o bote e sai de casa de TPM, porque ela precisa resolver isso antes que isso tome conta da vida dela e ela tenha que lidar com algo que não é dela, não por completo, e ela odeia dividir.

Chega ao destino e aguarda, eis que ele surge.... lindo como sempre, encantador, bom papo e diz: Senti saudades, precisava falar com você....

Pronto!

Ela sabe que o sentimento não é recíproco, mas ao mesmo tempo, acredita que isso é questão de tempo.

Investe, e... consegue o que quer, ou, o que acreditava que queria.

Ele a trata bem, faz tudo aquilo que ela esperava dele.

Vão para casa juntos, dormem abraçados .... e ela mais uma vez pensa “Vai dar certo”

Eis que outro dia chega e ela abre os olhos (ela espera sempre não precisar mais abri-los).

Ele está lá, deitado ao seu lado, lhe da um beijo na cabeça e diz: Bom dia!

Plim, ela percebe que nada do que planejou deu certo.

Ela responde: Posso dormir mais um pouco?

Ele: Claro! E junta seu corpo ainda mais ao dela.

Agora ela continua de olhos fechados tentando não ver o obvio. Que o que ela sentia era só dela e que nenhuma atitude dela mudaria isso.

Ela levanta e eles saem pra comer.

Aiii, como ele a machuca com toda essa delicadeza.

Casa, TV abraço e cuidados.

A mãe dela ira dormir na casa dela e ela pede para que ele se vá e ele vai.

Embora, antes de ir diga: Muito bom matar as saudades. Ela sorri. Ele entra no elevador e a porta se fecha e ele não permite, volta e lhe dá um ultimo beijo e um abraço forte com a promessa de um novo contato e ela pensa: por favor, esqueça suas promessas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um recado.
Só.
E o dia ganha cor.
Você se lembra o que realmente importa.
Sai de dentro. Sua moradia.
E aos poucos sente a brisa da rua.
Assustada com a claridade.
Mais um monstro morto (obrigada por ter passado tanto tempo comigo)
Desculpe, não posso mais ficar, a pressa me aguarda.