segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vai e volta!



Porque temos mania de tentar controlar as emoções e os sentimentos!

Então a menina sai de casa disposta a esquecer o que tem sentido, o que tem esperado e o que tem se passado com ela nas ultimas semanas.

Acredita que ao encontrar um “amor” antigo, tudo o que ela acha que está vivendo nos últimos tempos mudará, escolhas do botão foda-se.

Ela não é mais uma criança, e quando a chamo de menina, estou querendo ser agradável, algumas atitudes infantis fazem com que ela sempre seja a menina, a menina indecisa e que vê o mundo de uma forma única.

Planeja uma semana o que lhe ocorrerá. Incrível como na vida dela, muitas vezes é fácil e previsível a atitude das pessoas diante dela.

Prepara o bote e sai de casa de TPM, porque ela precisa resolver isso antes que isso tome conta da vida dela e ela tenha que lidar com algo que não é dela, não por completo, e ela odeia dividir.

Chega ao destino e aguarda, eis que ele surge.... lindo como sempre, encantador, bom papo e diz: Senti saudades, precisava falar com você....

Pronto!

Ela sabe que o sentimento não é recíproco, mas ao mesmo tempo, acredita que isso é questão de tempo.

Investe, e... consegue o que quer, ou, o que acreditava que queria.

Ele a trata bem, faz tudo aquilo que ela esperava dele.

Vão para casa juntos, dormem abraçados .... e ela mais uma vez pensa “Vai dar certo”

Eis que outro dia chega e ela abre os olhos (ela espera sempre não precisar mais abri-los).

Ele está lá, deitado ao seu lado, lhe da um beijo na cabeça e diz: Bom dia!

Plim, ela percebe que nada do que planejou deu certo.

Ela responde: Posso dormir mais um pouco?

Ele: Claro! E junta seu corpo ainda mais ao dela.

Agora ela continua de olhos fechados tentando não ver o obvio. Que o que ela sentia era só dela e que nenhuma atitude dela mudaria isso.

Ela levanta e eles saem pra comer.

Aiii, como ele a machuca com toda essa delicadeza.

Casa, TV abraço e cuidados.

A mãe dela ira dormir na casa dela e ela pede para que ele se vá e ele vai.

Embora, antes de ir diga: Muito bom matar as saudades. Ela sorri. Ele entra no elevador e a porta se fecha e ele não permite, volta e lhe dá um ultimo beijo e um abraço forte com a promessa de um novo contato e ela pensa: por favor, esqueça suas promessas.

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