quarta-feira, 17 de abril de 2013

FELICIANDO-NOS


A saga da privada on-line

Homem, negro, lutando contra o racismo e sendo machista
Mulher, branca, lutando contra o machismo e sendo homofóbica
Bem vindo ao mundo real, onde a hipocrisia e o egoísmo imperam.
Sim, nós lutamos por nossos direitos, mas continuamos esquecendo os direitos dos outros e infelizmente, sendo assim, continuaremos morrendo na praia.
Nadamos, gritamos contra Feliciano (ele não me representa) e assim que saímos de lá começamos a falar de tudo que acreditamos não nos incluir (assim como ele)
Claro que de forma alguma sou a favor deste boçal, mas, e este eu acredito que seja o grande problema da humanidade, em geral, continuamos tendo um Feliciano dentro de nós.
Continuamos sendo boçais em acreditar que a única realidade e a única luta verdadeira é a nossa.
Achamos muito bonito acreditar no que nos é enfiado goela abaixo por pessoas imperitas e cheias de opinião, munidas de um bom meio de disseminar suas idéias, os tais “formadores de opinião”, pois, precisamos de alguém que nos de uma, visto que, não fomos treinados nem mesmo educados para criar uma nós mesmos.
Ensinamentos passados de pai pra filho e certezas de que: se papai disse então ESTÁ certo.
A luta pela igualdade, e não estou falando de socialismo nem comunismo, já que basta olhar para trás e ver fatos ocorridos, tais como o holodomor e a prostituição em troca de um prato de comida para criar uma opinião sobre isso (a minha). Não devemos ser hipócritas e continuar lutando por um regime político dos quais não queremos participar, existem países vivendo assim, vá e prove. Não vivemos o suficiente pra errar tudo sozinhos, podemos aprender com erros já cometidos.
Igualdade no sentido humano e não político, onde, na minha humilde opinião, só podemos chegar perto disso se de alguma forma conseguirmos olhar para a escuridão dentro de nós e ver que ainda temos muito o que mudar, pois, a mudança vem de dentro.
Clichê né? Pois é...
 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Eu gosto de acreditar em gestos,
Eu gosto de olhos que falam,
De toques que por si só se expressam,
E de bocas que em silêncio se confessam.

Eu gosto da ausência presente,
Eu gosto de matar as saudades com as mãos,
De sentir presença com o olfato,

E sentir o gosto com a alma.