segunda-feira, 19 de abril de 2010

Derrete!


Derretendo, acho que é essa palavra que define.Derretendo e sentindo que está tudo se esvaindo.
Tentando recuperar o perdido.
Tudo que houve foi bom, mas vale a pena?
Adotar uma criança grande com um monte de criançinhas agarradas a barra de sua bermuda talvez não seja a atitude mais sábia.

Uma menina um certo dia, após muito tempo pensando decide dar uma chance a si mesma e arriscar.
Ela faz com que tudo ocorra da forma como ela planejou, visto que de alguma forma, para ela, é fácil manipular alguns tipos de situações e mais ainda, alguns tipos de pessoas.
Após dia e noite de muitos acontecimentos, ela se sente derretendo ao lado dele na cama e pensa deitada em seu ombro.
É quando toca o telefone e por ser uma amiga especial, ela deve parar de derreter e atender.
Ela aconselha a amiga que está com problemas com um rapaz.
Medo de esperar de mais, medo por saber se ele vai procurá-la, se ele vai voltar.
Após a ligação ela volta aos braços dele, mas agora de forma diferente, por saber que em algumas horas ela que será atacada por súbitas duvidas.
Racional, séria e até muitas vezes uma bruxa manipuladora, mas com suas fraquezas invisíveis que só ela terá que encarar.
Sozinha, pois, não poderá demonstrar para ninguém suas expectativas e frustrações.
O problema é que existe o externo no qual ela não pode controlar e pior que o externo é o interno que é mais cruel ainda.
Ele se vai e ela está bem. E continua bem. E vai dormir bem, pois, antes de dormir ele entra em contato.
Sim. Ela por um segundo sentiu saudades.
Mas ele não permitiu.
O segundo dia que dirá.

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