Um sushi,
Uma conversa e declarações às vezes não tão bem vindas.
Uma proposta,
Algumas cervejas e pronto estávamos novamente no quartinho que nos acolheu tantas vezes.
Um dia inteiro de sentimentos controversos.
Não se pode dizer que não foi bom, mas sentimentos são incontroláveis e eu como uma mulher tenho, ou melhor, deveria saber destingi-los.
O racional mostra o medo e talvez a verdade, e o coração, o idiota do coração, mas uma vez querendo se entregar.
Espero que a razão pelo menos dessa vez vença.
Um novo encontro, e um pensamento que não quer calar: Por que não fez tudo isso quando ainda me tinha?
Vamos a um show que se pode descrever como lata de sardinha.
Fugimos para um filme e o sono bate.
Mais uma noite juntos e junto mais medo.
Café da manhã e estamos em meio a loucos.
Pergunto-me novamente se as mães que gostam de nomes compostos só parem filhos que torcem pelo mesmo time?
Cinema e estamos na porta de casa, muitas lágrimas e a hora da despedida.
Uma despedida sincera, pois já aprendi que as pessoas não mudam.
Restam-me então unhas roídas e muitas duvidas.
Amigas a espera para passar o sermão que não foi necessário.
Um telefonema, mais propostas, um medo maior de desejos que não se concretizaram. Será que é tarde de mais?
Insônia e pensamentos, sozinha no escuro, segura na solidão.
Queria ver a mudança, o respeito, a atenção, a preocupação, o amor dito e sentido, o compartilhar, a proteção, a defesa por falarem mal da pessoa que diz amar.
Mas hoje a única coisa que tenho certeza é que o suposto Fera realmente se chama Dente de Sabre.
Por que eu sempre tenho razão? RS.